A justiça rechaça que se relaxe a lei antitabaco
Dá razão ao Estado frente à regulamentação de La Rioja
EMILIO DE BENITO - Madrid - 14/11/2007
La Rioja foi a primeira das comunidades governadas pelo PP descumpriu a determinação do Ministério da Saúde no início da entrada em vigor da lei antitabaco, em 1 de janeiro de 2006, com uma aplicação da norma que abria possibilidades à proliferação de áreas de fumantes.
O Tribunal Superior de Justiça da comunidade deu razão à administração central nos seis pontos que recorreu: não se poderá fumar nas lanchonetes dos locais de trabalho, tenham estas a área que tenham; não se poderá criar áreas de fumantes em locais onde não se possa consumir tabaco (no caso de festas privadas, como comemorações); não admite truques – como excluir os corredores – na hora de medir a área dos locais que devem interditar o fumo ou, na falta destes, habilitar áreas para fumantes; as áreas de fumantes deverão estar separadas fisicamente do resto; tão pouco se pode dividir ficticiamente um local em que se desenvolvam duas atividades (cafeteria e livraria, por exemplo) e as mensagens de advertência ao perigo do tabaco que se coloquem nas máquinas de vender cigarros não devem estar dirigidas apenas aos menores de idade, e sim à toda população. Também rebate que as sanções aplicadas àqueles que descumpram a norma estatal sejam menores que as fixadas na lei.
Decretos similares
A resolução é a primeira que se produz no processo judicial entre as comunidades e o Ministério da Saúde, mas o seu conteúdo constitui um precedente para os recursos apresentados à normas autônomas de Castilla e Leon, Madrid e Comunidade Valenciana, também governadas pelo PP, porque os decretos de todas elas são muito similares. No caso de Baleares, governada pelo PSOE em coalizão com outros partidos de esquerda e nacionalistas, o caso é diferente já que a norma se ajusta à estatal, com a exceção de que se permite a venda de tabaco em “comércios turísticos”.
O Tribunal baseia a sua decisão em que “a lei estatal se fundamenta no direito de todos à saúde” e que “deva prevalecer o direito das pessoas a um ambiente sem fumaça”.
Ademais, como se estabelece na lei, as comunidades poderão modificar a norma para endurecê-la, mas não para suavizá-la, abrindo a porta a interpretações que o que fazem é aumentar a possibilidade e o número de locais onde se fume, em alguns casos – como nas comemorações privadas – em prejuízo de menores e de não fumantes. Também há uma menção aos trabalhadores da hotelaria que se vêem obrigados a desempenhar a sua função em espaços com fumaça.
A resolução judicial, firmada em 26 de outubro, condena também a Associação de Hotéis e Restaurantes de La Rioja.
La justicia rechaza que se relaje la ley antitabaco
Da la razón al Estado frente al reglamento de La Rioja
EMILIO DE BENITO - Madrid - 14/11/2007
La Rioja ha sido la primera de las comunidades gobernadas por el PP que ha perdido el pulso que echó al Ministerio de Sanidad a raíz de la entrada en vigor de la ley antitabaco, el 1 de enero de 2006 con una aplicación de la normativa que abre posibilidades a la proliferación de zonas de fumadores.
El Tribunal Superior de Justicia de la comunidad ha dado la razón a la Administración central en los seis puntos que recurrió: no se podrá fumar en las cafeterías de los lugares de trabajo, tengan éstas la superficie que tengan; no se podrán establecer zonas para fumadores en lugares donde no se pueda consumir tabaco (en el caso de fiestas privadas, como celebraciones); no admite trucos -como excluir los pasillos- a la hora de medir la superficie de los locales que deben prohibir fumar o, en su defecto, habilitar zonas para fumadores; las zonas para fumadores deberán estar separadas físicamente del resto; tampoco se puede dividir ficticiamente un local en el que se desarrollen dos actividades (cafetería y librería, por ejemplo) y los mensajes sobre el peligro del tabaco que se pongan en las máquinas expendedoras no deben estar dirigidos sólo a los menores, sino a toda la población. También rebate que las sanciones aplicadas a quienes incumplan la norma estatal sean menores que las fijadas en la ley.
Decretos similares
La resolución es la primera que se produce en el contencioso entre las comunidades y Sanidad, pero su contenido constituye un precedente para los recursos presentados a las normas autonómicas de Castilla y León, Madrid y Comunidad Valenciana, también gobernadas por el PP, porque los decretos de todas ellas son muy similares. En el caso de Baleares, gobernada por el PSOE en coalición con otros partidos de izquierdas y nacionalistas, el caso es diferente ya que la norma se ajusta a la estatal, con la excepción de que permite vender tabaco en "comercios turísticos".
El Tribunal fundamenta su decisión en que "la ley estatal se fundamenta en el derecho de todos a la salud" y que "debe prevalecer el derecho de las personas a un ambiente sin humo".
Además, como se establece en la ley, las comunidades podrán modificar la norma para endurecerla, pero no para suavizarla, abriendo la puerta a interpretaciones que lo que hacen es aumentar la posibilidad y el número de lugares donde se fuma, en algunos casos -como las celebraciones privadas- en "perjuicio" de menores y no fumadores. También hay una mención a los trabajadores de hostelería que se ven obligados a desempeñar su labor en espacios con humo.
La resolución judicial, firmada el 26 de octubre, condena también a la Asociación de Hostelería y Restauración de La Rioja.